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Conceito Storage - NAS, SAN, DAS

  • comercial0136
  • 15 de mai. de 2016
  • 5 min de leitura

Com certeza você já deve estar usando algo de virtualização em sua empresa. Seja de servidores, desktop's, estado do usuário (perfil móvel) ou sessão de terminal.

E falando de virtualização em alto nível, logo iremos esbarrar em um tabu para as pequenas e médias empresas:

O storage.

Storage é um hardware que contém slots para vários discos, ligado aos servidores através de ISCSI ou fibra ótica. O storage é uma peça altamente redundante e cumpre com louvor a sua missão, que é armazenar os dados da sua empresa com segurança.

O problema era o custo desse tipo de equipamento. Porém esse cenário começou a mudar com os novos ISCSI, que reduzem drasticamente o custo de implementação e a complexidade do cenário.

Mas para que você precisa de um storage?

Bom, você pode pensar em colocar um RAID 5 em seu servidor, teria uma solução parecida certo? Errado, o RAID 5 estará naquele servidor, você não tem como portar os discos para outro servidor!

O storage pode aceitar diversas conexões de servidores diferentes, ao mesmo tempo. Então a sua matriz RAID, além de segura, ficará altamente portável. Tem casos onde o cliente armazena o disco de boot dos servidores dentro do storage.

E chegamos ao ponto onde eu queria. Se você colocar o disco de boot e dados no storage, o que resta para o seu servidor fazer? Processar!

O gargalo das redes SMB (small médium business, pequenas e médias empresas) hoje está nos discos e não na própria infraestrutura de rede. Se você atribui essa função para um hardware apropriado, você acaba com esse gargalo.

Na virtualização o storage tem ainda mais função. Você tem o servidor para processar os dados e o storage para armazenar e prover acesso. E se você pensar em CLUSTER, aí é que o storage se torna obrigatório

Você pode achar que CLUSTER, ainda mais de máquinas virtuais não está ao seu alcance, mas não é bem assim. Hoje, com o Hyper-V server, que é gratuito, você pode implementar um CLUSTER de máquinas virtuais, com alta disponibilidade e desempenho, facilmente.

Mas sempre vai precisar do storage. Ele deve o seu próximo investimento, de qualquer maneira. Adquirindo um storage hoje, você vai poder começar a pensar em virtualização em um nível mais alto.

Quer um exemplo prático? Com dois servidores e um storage, sem licenciamento extra nem nada, você pode ter uma redundância das suas máquinas virtuais. Basta criar a VM em cada HOST e armazenar os VHDs no storage. Se um HOST pifar, basta apresentar o storage para o outro HOST e levantar seus VHDs.

O storage tem tudo redundante, lugar ideal para confiar seus dados.

Mas para por em prática na sua empresa é importante entender cada uma das tecnologias antes de definir qual será implantada. Normalmente será chamado apenas por NAS, SAN e DAS.

NAS (Network-Attached Storage)?

NAS ou Network-Attached Storage significa em tradução livre Armazenamento Conectado à Rede e trata-se de um servidor dedicado ao armazenamento compartilhado. O aparelho tem como função compartilhar dados para vários computadores, sejam eles Macs ou PCs. É como um banco de dados que você pode ter dentro da sua casa e acessá-lo remotamente dentro da rede na qual ele está associado.

O aparelho possui entrada para cabo de internet, obviamente, sendo que os arquivos que ali estão podem ser acessados de qualquer lugar com o endereço IP associado ao NAS. Atualmente esses dispositivos são utilizados em uma variedade de funções, como backup de computadores em escritórios ou residências, compartilhamento de impressoras, transmissão de mídias para consoles de jogo, smart TVs e também reprodutores de mídia. Algumas alternativas open source têm sido criadas para permitir a implementação de NAS em residências, como o FreeNAS e o Openfiler.

Uma unidade NAS, embora possua CPU, placa-mãe, memória e capacidade para que sejam instalados outros softwares, não foi projetada para tarefas computacionais. Em sua enorme maioria, elas não possuem teclado ou monitor e acabam sendo configuradas através da rede por meio de outra máquina, geralmente utilizando um simples browser.

O dispositivo é formado por um único ou vários discos rígidos para o armazenamento dos dados, sendo que alguns contam com a tecnologia RAID (Redundant Arrays of Independent Disks) que permite a liberação de recursos de outros servidores da rede por conseguir centralizar a responsabilidade de servir os arquivos. Essa tecnologia também permite que seja enviado apenas um fragmento dos arquivos para um HD distinto que está disponível no NAS. Dessa forma, quando o arquivo fragmentado for acessado, todos os discos irão trabalhar simultaneamente para a execução do processo, fornecendo maior rapidez na ação. Alguns modelos ainda possuem entrada USB para a conexão de outros dispositivos de armazenamento, como HDs externos.

Os protocolos utilizados pelo Network-Attached Storage são o NFS, utilizados também em sistemas UNIX, ou o SMB/CIFS (Server Message Block/Common Internet File System) em plataformas com Windows, além do tradicional FTP.

O principal diferencial do NAS para o SAN (Storage Area Network) é que ele disponibiliza armazenamento e sistema de arquivos, enquanto que o SAN somente armazena os dados e deixa o usuário responsável pelo gerenciamento do sistema de arquivos. Normalmente, o SAN é utilizado em grandes redes de computadores. Outra diferença entre os dois é que o NAS fornece protocolos de arquivo, enquanto que o SAN fornece protocolos de camada.

Os NAS apresentam alguns pontos negativos no que diz respeito às suas limitações. Isso acontece devido ao suporte a vários protocolos e à reduzida camada do CPU e do sistema operacional, o que leva a limitações superiores às encontradas em um sistema DAS/FC. Também existe o fato de um NAS ser limitado ao seu próprio hardware, o que diferentemente dos servidores mais comuns, não possui facilidade em sua melhoria.

Com a popularização da internet e das redes domésticas, os NAS tiveram os preços reduzidos e começaram a fazer parte do cotidiano de muitos usuários, ainda que esse sistema seja muito utilizado no mundo corporativo.

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SAN (Storage Area Network)

Um "SAN" (Storage Area Network) é uma rede de armazenamento completa. Um SAN é, então uma arquitetura completa que agrupa os seguintes elementos:

  • Uma rede de débito muito elevado em Fiber Chanel ou SCSI;

  • Equipamentos de interconexão dedicados (switch, pontes, etc.);

  • Elementos de armazenamento (discos duros) em rede;

Apresentação de um SAN

O SAN é uma rede dedicada ao armazenamento ligada às redes de comunicação da empresa. Os computadores que têm acesso ao SAN possuem por conseguinte um interface rede específico ligado ao SAN, além do seu interface rede tradicional.

Vantagens e inconvenientes

Os desempenhos do SAN estão diretamente ligados ao tipo de rede utilizado. No caso de uma rede Fibra Chanel, a banda concorrida é de cerca de 100 Mo/s (1000 Mbit/s) e pode ser estendida multiplicando as relações de acesso.

A capacidade de um SAN pode ser aumentada de maneira quase ilimitada e atingir centenas, ou mesmo milhares de téra octetos.

Graças ao SAN, é possível partilhar dados entre vários computadores da rede sem sacrificar os desempenhos, na medida em que o tráfego SAN está completamente separado do tráfego dos utilizadores. São os servidores aplicativos que desempenham o papel de interface entre a rede de dados (geralmente Fibra Chanel) e a rede dos utilizadores (geralmente Ethernet).

Por outro lado, o custo de aquisição de um SAN é muito mais elevado do que um dispositivo NAS, na medida em que se trata uma arquitetura completa, utilizando tecnologias ainda caras. Quando analisamos o custo por byte do TCO, a despesa pode justificar-se para muitas empresas.

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DAS ( Direct Attached Storage)

Diferente do NAS, são Storages conectados diretamente em computadores, notes ou MAC's - estilo HD EXTERNO. Eles aumentam a capacidade de armazenamento local, melhoram a performance de algumas aplicações, fazem backup de dados e podem através dos seus hosts, compartilhar informações contidas neles. As conexões mais comuns são:

  • USB

  • FIREWIRE

  • e-SATA

A conexão mais veloz destas é sem dúvida a e-SATA, ela permite recursos extras como expansão de capacidade, volumes muito grandes, recursos extras como Snapshot, espelhamento de volumes, etc... E é este o modelo, assim como o SAN, mais indicados para implantação de CFTV.

Há alguns modelos LENOVO, EMC2, INTELBRAS cujo estão disponíveis em nosso site para sua apreciação e comparação.

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